“Essa divisória que nos separa do mistério das coisas a que chamamos vida” (Victor Hugo)
O menino sapeca morreu. Aquele que arrastava o saquinho de pão na enxurrada em frente da igreja da Vila Cruz. Aquele que mesmo de castigo comia as bananas que a mãe tentava deixar amadurecer. Era meio parente de Pedro Malasartes... empurrava a irmã pequena na escada, colocava o dedinho dela no soquete que dava choque... Era o terror da rua...
Mas tinha o coração grande de ternura. Subia na jabuticabeira pra apanhar as frutas grandonas pra mim. Ele sabia que a prima gordinha não conseguia chegar nos galhos mais altos. Na brincadeira de pique-esconde sempre me mostrava um lugar mais difícil de ser encontrada naquele grande quintal cheio de pés de milho.
E nunca me deixou voltar pra casa sozinha dos bailes e festinhas... tomava conta da prima adolescente como se fosse a irmã.
O menino sapeca morreu. Mas deixou para a vida a Vanessa, a Jaqueline, o Diego, o Gustavo e o Bryan.
Uma pequena grande família para guardar a sua memória e descendência.
Ele foi sepultado junto aos seus. A mãe, o tio Zé, a tia Maria, o tio Paschoal, os avós e a pequena Bia. Muito bem acompanhado para não perder o caminho que nos faz chegar ao outro lado. Pra nós, a saudade. Pra ele, um recomeço.
E como diz o pequeno neto Gustavo: ‘o vovô Zé virou estrela e o vento levou ele lá pra cima’.
Então, toda noite estrelada vai ser momento de encontro a partir de agora.
O menino sapeca morreu. Aquele que arrastava o saquinho de pão na enxurrada em frente da igreja da Vila Cruz. Aquele que mesmo de castigo comia as bananas que a mãe tentava deixar amadurecer. Era meio parente de Pedro Malasartes... empurrava a irmã pequena na escada, colocava o dedinho dela no soquete que dava choque... Era o terror da rua...
Mas tinha o coração grande de ternura. Subia na jabuticabeira pra apanhar as frutas grandonas pra mim. Ele sabia que a prima gordinha não conseguia chegar nos galhos mais altos. Na brincadeira de pique-esconde sempre me mostrava um lugar mais difícil de ser encontrada naquele grande quintal cheio de pés de milho.
E nunca me deixou voltar pra casa sozinha dos bailes e festinhas... tomava conta da prima adolescente como se fosse a irmã.
O menino sapeca morreu. Mas deixou para a vida a Vanessa, a Jaqueline, o Diego, o Gustavo e o Bryan.
Uma pequena grande família para guardar a sua memória e descendência.
Ele foi sepultado junto aos seus. A mãe, o tio Zé, a tia Maria, o tio Paschoal, os avós e a pequena Bia. Muito bem acompanhado para não perder o caminho que nos faz chegar ao outro lado. Pra nós, a saudade. Pra ele, um recomeço.
E como diz o pequeno neto Gustavo: ‘o vovô Zé virou estrela e o vento levou ele lá pra cima’.
Então, toda noite estrelada vai ser momento de encontro a partir de agora.