A sapecagem das crianças ultrapassa todas as explicações psicológicas. Por que fazer uma arte sabendo que vai apanhar? Ainda mais quando o castigo viria através de uma mão grande e pesada como a do meu avô Bidin Maiochi. Mas não era assim que pensava a pequena menina de cabelos castanhos que morava naquela casa da Vila Cruz. Para ela, que nunca parou quieta, o que viria depois da brincadeira não importava muito. O interessante era ver o nono enfezado. Há dias ela esperava uma ocasião para colocar mais um plano em ação. Durante as tardes, o nono e dois de seus irmãos, Bepe e Carlo, sentavam-se num degrau da porta da sala da casa para conversarem. Ficavam lá bastante tempo, lembrando e rindo de coisas que nunca saberemos. Naquele dia tudo deu certo para as maquinações da menina: o pai não estava, a mãe cozinhava atarefada, o irmão mais velho tinha ido buscar qualquer coisa que o nono tinha pedido, o mais novo dormia quietinho no berço. Tudo perfeito. Pegou um copo cheio de água e deixou o líquido escorregar por debaixo da porta bem devagar... não esperou pra ver, mas escutou os xingamentos dos três velhos que se levantaram depressa com os fundilhos das calças molhados...
quinta-feira, 10 de junho de 2010
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E o pior é que a mão dele era bem grande. Meus pés levantavam do chão. Mas criança, vc sabe como é né??????
ResponderExcluirmas Leila, molhar a bunda dos velhos... hahahaha... isso não é coisa que se faça... e dos três ainda??
ResponderExcluireita leila por esta eu nao esperava
ResponderExcluirtenho certeza que minha mãe não sabe disto, porque ela não vai gostar nem um pouco viu
ResponderExcluirisso mesmo angela, conta pra tia....heheheh
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