Porque lembrar é preciso...

Porque lembrar é preciso...
"Partire è un pó morire", dice l’adagio, ma è meglio partire che morire, aggiunge Carrara. ("Partir é morrer um pouco", diz o adágio, mas é melhor partir do que morrer, retruca Carrara.)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Maiochi camisa vermelha


Giuseppe Garibaldi, o guerrilheiro italiano, ficou conhecido como o “herói de dois mundos” por sua atuação em conflitos na Europa e América do Sul. Em 1860, ele iniciou a Expedição dos Mil (Spedizione dei Mille), em busca de libertar o sul da Itália e reunificar o país. Ele não é da nossa família (pelo menos até onde sabemos), mas está sendo citado neste blog porque, entre os camisas vermelhas (camice rosse) que lutaram na Sicília com Garibaldi estava Achille Maiocchi, nascido em Milão, filho de Giovanni Maiocchi. Além de representantes das famílias Mapelli, Basso, Piva e Zanetti, nomes conhecidos por aqui na convivência nas fazendas. O revolucionário Garibaldi, que dedicou sua vida ao combate à tirania, conseguiu atrair esse nosso remoto parente para suas ideias libertárias, colocando nos registros da História o sobrenome que os bisavós trouxeram com tanto orgulho para o Brasil.
A lista, com 1.089 pessoas, fornecida pelo Ministério da Guerra italiano, foi publicada no "Giornale Militare" em 1864, como resultado de um inquérito do Comitê Estadual, que queria determinar, através de provas e testemunhas, os nomes dos voluntários que realmente desembarcaram em Marsala (Sicilia) em 11 de maio de 1860. Confira a lista no http://italiangenealogy.tardio.com/News/article/sid=25.html
A foto é de um dos camisas vermelhas, Giuseppe Barboglio, que usa uma rara medalha de Marsala (ou dos mil). O Maiocchi, nosso antepassado, provavelmente se vestia da mesma maneira.

3 comentários:

  1. Vou confessar: Apesar de todas as façanhas de Garibaldi, a história dele só me chamou a atenção depois que a Globo teve a generosidade de colocar o Thiago Lacerda para interpretar guerrilheiro italiano na minissérie “A casa das sete mulheres”.
    Só que esse post me deixa mega preocupada. Se você já revira arquivo de cemitério, vira rata de sacristia e bisbilhoteira de cartórios de Poços, região e até mesmo da Itália em busca dos "maiochis-perdidos", imagina a loucura que será escarafunchar a história até chegar na época de Garibaldi? Aiai... E eu que pensei que seu grande trunfo tinha sido descobrir a história da ponte que, na verdade, era De Ponti. Pelo visto, vai começar tudo "travéis"!!! KKKK
    Avante, Delminha!!! A Guerra dos Farrapos ficará no chinelo em comparação com a tua batalha em busca do ancestral guerrilheiro.

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  2. Pena que não temos foto dele. E se tivessemos não seria colorida.kkkkkk (só pra certificar que era vermelha mesmo a camisa) kkkkkk Mas só de pensar que tinha um parente lá no meio já dá pra dar aquela erguida, né? Heeeeeeee povo batalhador.....

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  3. Gente, se eu descobrisse uma foto desse maiocchi e ele se parecesse com o Thiago Lacerda acho que desmaiaria...hehhehehe
    E Lela, naquele tempo já tinha foto colorida... tchorfa...

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