"Trentasei giorni di macchina e vapore, e nella Merica noi siamo arrivá" (canção do folclore italiano)
O vapor San Gottardo foi construído por G. Ansaldo & Co, Sampierdarena em 1884 para Dufour & Bruzzo, Gênova. Ele tinha 2.532 toneladas, dois mastros e fazia uma velocidade de 10 nós. Havia acomodação para 30 passageiros de 1ª classe e 1.290 passageiros de 3ª classe. Lançado em maio de 1884, deixou Gênova rumo ao Brasil e à Argentina no mesmo mês. Entre os numerosos ocupantes da 3ª classe estavam integrantes da família Braido, que desembarcaram nos portos de Santos e Rio de Janeiro.
Uma viagem de navio naquela época era uma empreitada dura. As condições dos navios eram precárias, o calor, o excesso de passageiros e as condições de higiene favoreciam o aumento de doenças. Aos emigrantes era destinada a cuccetta - espaço muito estreito - uma espécie de dormitório coletivo. Nele havia beliches com colchões de crina, travesseiros e cobertores de lã, que muitas vezes tinha parasitas e piolhos. Mas nem tudo era sofrimento. Festas e jogos animavam os passageiros e os ajudavam a suportar as dificuldades. Assim, depois de 20 a 30 dias de viagem, chegavam ao Brasil, onde se iniciava outra viagem, dessa vez rumo ao futuro incerto das cidades e fazendas.
O vapor San Gottardo foi construído por G. Ansaldo & Co, Sampierdarena em 1884 para Dufour & Bruzzo, Gênova. Ele tinha 2.532 toneladas, dois mastros e fazia uma velocidade de 10 nós. Havia acomodação para 30 passageiros de 1ª classe e 1.290 passageiros de 3ª classe. Lançado em maio de 1884, deixou Gênova rumo ao Brasil e à Argentina no mesmo mês. Entre os numerosos ocupantes da 3ª classe estavam integrantes da família Braido, que desembarcaram nos portos de Santos e Rio de Janeiro.
Uma viagem de navio naquela época era uma empreitada dura. As condições dos navios eram precárias, o calor, o excesso de passageiros e as condições de higiene favoreciam o aumento de doenças. Aos emigrantes era destinada a cuccetta - espaço muito estreito - uma espécie de dormitório coletivo. Nele havia beliches com colchões de crina, travesseiros e cobertores de lã, que muitas vezes tinha parasitas e piolhos. Mas nem tudo era sofrimento. Festas e jogos animavam os passageiros e os ajudavam a suportar as dificuldades. Assim, depois de 20 a 30 dias de viagem, chegavam ao Brasil, onde se iniciava outra viagem, dessa vez rumo ao futuro incerto das cidades e fazendas.
Eu fico imaginando, a viagem era muito dificil mas, o propósito da viagem era maior. Era isso que fazia com que eles aguentassem firmes. E eles ainda conseguiam transformar isso tudo em festa. Esse povo é muito especial. Eles não tinham certeza de nada mas no fundo acreditavam. Acreditavam que conseguiriam. E conseguiram. Tiro o chapéu pra esse povo.
ResponderExcluiré isso mesmo Leila. Eles eram persistentes.. tomara que tenhamos herdado um pouco dessa resistência....
ResponderExcluirgostaria muito de encontrar meus descendentes.
ResponderExcluirvieram nesse navio em 1897.
olha que a busca é árdua viu.
parabens pelo blog
nao sao seus descendendes.., talvez os "seus descendentes (deles)"
Excluirgenealogia nada é impossivel, basta um pouco de dedicaçao. Boa sorte
Isso de ser persistentes na Italia se chama GRINTA ed i nostri antenati lo avevano da buttare via!!!
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