Embarcados em Gênova, meus antepassados Antonio, Pasquale e Paolo Passoni chegaram ao Brasil em 20 de fevereiro de 1888. Provenientes dos arredores de Milano, a composição familiar desembarcou em Santos com 24 membros, depois de uma viagem de cerca de 20 dias no vapor Poitou.
Com certeza, todos sonhavam com uma “Mérica” linda e cheia de oportunidades. Mal sabiam que as dificuldades estavam apenas começando e a primeira delas foi a viagem na “aconchegante e luxuosa” embarcação. Quem descreveu o percurso sobre o mesmo vapor francês foi um integrante da família Pozzebon.
Transcrevo um fragmento do texto: “Os passageiros engoliam os maus tratos e calavam. O alimento insuficiente e mal conservado era mais do que repugnante: aquele pó de café abominável, a água turva. A carne (à época, não existiam frigoríficos) em grande parte deteriorada e fedorenta. A água intragável era conservada num caixão de chumbo, de modo que estava impregnada com aquele metal e não se a tomava a copos, mas com canudinhos de chumbo. Coisa nauseabunda! Desse modo, a maioria, para não sugar as imundícies existentes no recipiente, colocava o lenço para servir de filtro. Se não fosse verdade, pareceria impossível. Muita sede sofria os inúmeros emigrantes por se recusarem a sorver aquele caldo asqueroso”.
O grupo de 24 pessoas da família Passoni certamente esteve nessa difícil situação. E tudo acrescido da incerteza sobre o futuro na nova terra e da saudade dos que deixavam. Mas desistência não fazia parte do vocabulário daqueles imigrantes fortes e trabalhadores...
Com certeza, todos sonhavam com uma “Mérica” linda e cheia de oportunidades. Mal sabiam que as dificuldades estavam apenas começando e a primeira delas foi a viagem na “aconchegante e luxuosa” embarcação. Quem descreveu o percurso sobre o mesmo vapor francês foi um integrante da família Pozzebon.
Transcrevo um fragmento do texto: “Os passageiros engoliam os maus tratos e calavam. O alimento insuficiente e mal conservado era mais do que repugnante: aquele pó de café abominável, a água turva. A carne (à época, não existiam frigoríficos) em grande parte deteriorada e fedorenta. A água intragável era conservada num caixão de chumbo, de modo que estava impregnada com aquele metal e não se a tomava a copos, mas com canudinhos de chumbo. Coisa nauseabunda! Desse modo, a maioria, para não sugar as imundícies existentes no recipiente, colocava o lenço para servir de filtro. Se não fosse verdade, pareceria impossível. Muita sede sofria os inúmeros emigrantes por se recusarem a sorver aquele caldo asqueroso”.
O grupo de 24 pessoas da família Passoni certamente esteve nessa difícil situação. E tudo acrescido da incerteza sobre o futuro na nova terra e da saudade dos que deixavam. Mas desistência não fazia parte do vocabulário daqueles imigrantes fortes e trabalhadores...
Lindo texto esse, do italiano Pozzebon ! Sou bisneta de italianos, famiglia GIAVARA, estive em Cenova no final do ano passado (2010), e me emocionei ao visitar o Porto, a cidade ! afinal, "sangue nao é agua !" Por coincidência, meus antepassados desembarcaram no Porto de Santos em 21 de Setembro de 1888.
ResponderExcluirOlá, também sou Giavara, qual o nome de seus antepassados?
ExcluirSou de Salto, interior de SP, aqui a família Passoni é bem grande, fiquei muito feliz ao encontrar esse texto, vou divulgar para família toda.
ResponderExcluirANONIMO 03 março,2012. tambem descendo dos PASSONI DE CAXIAS DO SUL.So nao sei o nome do meu bisavô que casou com Virginia Costamilan em Forqueta (CAXIAS) Gente brava e trabalhadora,merecem nossa homenagem porque fundaram as bases de nosso País.
ResponderExcluirO nome do Bisavô era Anéo Passoni
ExcluirTambém sou bisneto deles.
ExcluirOlá sou descendente de Antonio Passoni e Virginia Costamilan, eles chegaram da Itália em 1880 com o pai de Antonio que se chamava Angelo Passoni. Antonio teve 5 filhos: Maria Francisca Amalia Virginia, Anneo e Paulina Candida. Antonio faleceu em Caxias em 01/01/1893. Sou descendente de Anneo Passoni. Se quiser entrar em contato: passoni@outlook.com
ExcluirParte de meus antepassados viajaram no mesmo navio, na mesma viagem, que os seus. Pietro Boschiero e sua família tb chegaram ao porto de Santos no dia 20/02/1888. Achei seu blog numa busca no google pelo nome do Vapor Poitou + data. Interessante coincidencia :)
ResponderExcluirMeus antepassados também vieram nesse navio. Estou procurando a lista de bordo, mas até agora não encontrei nada. Vocês tem essa lista ?
ExcluirMeus antepassados também vieram nesse navio. Estou procurando a lista de bordo, mas até agora não encontrei nada. Vocês tem essa lista ?
ResponderExcluirTambém somos desta família... Minha avó é uma Passoni e ainda está viva e também
ResponderExcluirSuas duas irmãs: Dulcelina, Adélia e Maria Passoni.
Temos parentes com o mesmo sobrenome que moram em São João da Boa Vista e Campinas, que conhecemos e temos contato.
Bom saber! São pessoas que têm um grande histórico na bagagem.
Minha avó mora em Munhoz, MG, uma pequena cidade do sul de minas, moravam
Em São Roque da Fartura quando criança e depois se mudaram para Ipuiuna e seguiram
Para Munhoz. Minha tia Maria Passoni de casou com um Zanetti... Minha avó se casou com um descendente de espanhol ...
Muito legal seu blog!
Parabéns!
Jessica, por favor, me passe um e-mail seu... abraço, Delma
ExcluirTambém sou um Passoni, bisneto de Vicente Passoni e Rosa e neto de Paschoal Passoni. Minha mãe é Clarisse Passoni. Residimos em Campinas e a Jéssica Gimenez da mensagem anterior é minha prima.
ExcluirEncontrei esse blog e fiquei muito feliz por resgatar um pouco da história da família. Parabéns pelo belo trabalho.
jesica, boa tarde! meus avós eram de MG Muriae, estou em busca de informaçoes sobre a familia passioni(avô) ou galioti(avó). obs: o sobrenome da familia perdeu o I no decorrer das gerações, passando a ser Passon. qualquer informação me contacte por favor. Thiago Florentino Moreira 21 99158-7830
ExcluirEsses relatos dessas terríveis viagens servem para mostrar a coragem de nossos ancestrais e o sofrimento que tiveram tanto na vinda quanto após chegada no Brasil. Viagem de 3ª classe não era tão suave como é mostrado no filme TITANIC: era quase uma repetição dos navios negreiros vindo da África.
ResponderExcluirMARIA JOANA TONON, 24.10.2016 - Meus bisavós, ABELE FORTI e CONSTANZA ZANIN eram de Follina (Treviso - Veneto)e chegaram ao Brasil em 09.07.1888. Com este mesmo navio... A familia se instalou na área rural de São Manuel (SP) para cultivar café. Trouxeram da Itália, o gosto pela fabricação do vinho prosecco.
ResponderExcluirSou tetraneto de imigrantes que estavam nesse mesmo desembarque. Sou descendente de Federico Fedrigo e Rosa Tappan.
ResponderExcluirpauloricardo.santana@hotmail.com
Olá!Tbem sou Passoni!Meu pai Arlindo Passoni,avô Luís Passoni e bisa Jose Passoni!Sou de São José Rio Preto!Sou Miraci Passoni e meu pai sempre contava sobre viagem difícil de seu avô José Passoni e sua avó Assunta Betinelli.
ResponderExcluirSou Passoni de Arambaré neto de Aneo passoni que era do sertão Santana rs.
ResponderExcluirSou tataraneto do referido Pasquale.
ResponderExcluirO redator tem mais alguma informação da origem familiar? Pois procuro no comune de Gessate, mas até então, nenhuma resposta
Olá, bom dia! Respondi no Facebook.
ExcluirEu sou Passoni, meus tataravós se chamavam Carlos Passoni e Ernesta, ou Ernestina, Casaqui, não tenho certeza se é assim que escreve, queria saber se mais alguém é parente deles ou sabe algo mais, ele teve vários filhos, vou listas os nomes
ResponderExcluirAlfredo Passoni
Antenor Passoni
José Passoni (meu bisavô)
Altino Passoni
Claudionor Passoni
Nair Passoni
Se alguém souber de algo e puder me ajudar, eu agradeço.
Eu sou a filha caçula de Antenor Passoni. Meus avós eram Carlos Passoni e Ernestina Casachi. Moro no interior de Mato Grosso do Sul.
ExcluirOlá! Também sou Passoni. Meu pai se chamava João Passoni e era filho de Ângelo e Josefina Passoni. Os irmãos dele se chamavam : Natal, Pedro, Pascoal, Júlio, Orlando , Antônio, Serafim. Morávamos em Divinolândia.
ResponderExcluirO Sr. Antonio Passoni mencionado nesta reportagem era meu tataravô e seu filho que desembarcou junto o Sr. Carlos Passoni de 27 anos era meu bisavô, como mostra nos livros de registro de desembarque eles alegaram estar indo para o interior de SP na cidade de Casa Branca, ainda vivemos por aqui.
ResponderExcluirEu sou da Familia Passoni, Meu avô se chamava Luis Passoni, meu bisavô se chamava Carlos Passoni. Vieram morar no interior de São Paulo. região de descalvado sp
ResponderExcluirTambém sou Passoni, filho de Benedito Passoni e Carlota. Meus avós, Pascoal Passoni e Judith (D. Ida), moravam na fazenda Santa Lina, município de Poços de Caldas. Na década de 30, eles se mudaram para Divinolândia (Chico Campestre e depois Bairro Três Barras). Eu moro em Divinolândia - SP.
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