“Jersôô, conta uma piada pra gente?”
“Jersôô, passeia com a gente na lambreta?”
“Jersôô, vamo sentá na mureta da casa da tia Tonha pra conversar?”
E assim iam se repetindo os pedidos e aquele primo grandão, pacientemente, satisfazia todos. Essas lembranças são de quando eu tinha uns 12-13 anos de idade... ele, mais de 20. Parecia um moleque brincando com os primos menores. E como havia primos, de todos os tamanhos e idades, cada um mais levado que o outro. A travessa Pedro de Castro Souza (nunca esqueci esse nome) ficava pequena pra tanta criança. Espaço lúdico de minha infância. Hoje já não tem mais graça... a tia Antonia mudou de lá, tia Maria foi conferir se no céu podia jogar baralho... os primos cresceram, mudaram, casaram. O Jérson foi andar de lambreta em outras paragens... nos deixou órfãos de seu afeto. Que eu me lembre, ele foi um dos poucos adultos da família que gostava da companhia das crianças, que perdia tempo nos dando atenção. Sua presença contribuiu para que eu crescesse entendendo o valor de estar junto.
“Jersôô, conserta meu radinho?”
“Conserto.”
“Mas Jerson, o dial ficou errado... quando eu giro pra esquerda vai pra direita, quando eu giro pra direita vai pra esquerda...”
“E não ficou mais legal assim? Ninguém tem um rádio desse jeito. E nem vou cobrar a mais por isso, tá?”
Não acreditam? O rádio ainda está comigo...
“Jersôô, passeia com a gente na lambreta?”
“Jersôô, vamo sentá na mureta da casa da tia Tonha pra conversar?”
E assim iam se repetindo os pedidos e aquele primo grandão, pacientemente, satisfazia todos. Essas lembranças são de quando eu tinha uns 12-13 anos de idade... ele, mais de 20. Parecia um moleque brincando com os primos menores. E como havia primos, de todos os tamanhos e idades, cada um mais levado que o outro. A travessa Pedro de Castro Souza (nunca esqueci esse nome) ficava pequena pra tanta criança. Espaço lúdico de minha infância. Hoje já não tem mais graça... a tia Antonia mudou de lá, tia Maria foi conferir se no céu podia jogar baralho... os primos cresceram, mudaram, casaram. O Jérson foi andar de lambreta em outras paragens... nos deixou órfãos de seu afeto. Que eu me lembre, ele foi um dos poucos adultos da família que gostava da companhia das crianças, que perdia tempo nos dando atenção. Sua presença contribuiu para que eu crescesse entendendo o valor de estar junto.
“Jersôô, conserta meu radinho?”
“Conserto.”
“Mas Jerson, o dial ficou errado... quando eu giro pra esquerda vai pra direita, quando eu giro pra direita vai pra esquerda...”
“E não ficou mais legal assim? Ninguém tem um rádio desse jeito. E nem vou cobrar a mais por isso, tá?”
Não acreditam? O rádio ainda está comigo...
hahahaha. Quantas vezes ele me levava pra passear de moto.... Que saudades. Esse era o Primo. Com P maiusculo. Sempre presente. Sempre no nosso meio.
ResponderExcluirEle tinha um foto minha na carteira, acreditam?
Nunca imaginei que um dia ficariamos sem essa pessoa tão especial e tão essencial. Acho que ele fez parte das nossas vidas de uma maneira muito especial. Todos nós temos um pouquinho pra falar do Jérson.
e eu que vivia falando ingles (veja só) com ele, aquele sabe de escola que a gente aprende algumas coisinhas básicas, puxa era a maior mitideza, e isto sem contar tambem da famosa lambreta que me carregava pra cima e pra baixo. Pensando bem aqui com meus botões acho que eu era a prima predileta dele...hahahah
ResponderExcluiraiaiai... começou.... hahahaha
ResponderExcluirmas era a foto da leila que ele tinha na carteira...