Porque lembrar é preciso...

Porque lembrar é preciso...
"Partire è un pó morire", dice l’adagio, ma è meglio partire che morire, aggiunge Carrara. ("Partir é morrer um pouco", diz o adágio, mas é melhor partir do que morrer, retruca Carrara.)

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A família que mudou de sobrenome ou como viramos Nicola



...C'era una volta...

Era uma vez uma família de imigrantes italianos que desembarcou no porto de Santos em 24 de março de 1887. Chamavam-se Luigi (chefe), Madalena (esposa), Rosa (filha), Gioachino (filho) e Ângelo (filho). O sobrenome? De Ponti.
Depois da estadia na hospedaria dos Imigrantes, em São Paulo, seguiram para Casa Branca-SP, onde deram início à dura batalha para a subsistência num lugar tão diferente do de origem. Instalaram-se em uma das fazendas da região e tentaram se adaptar à nova realidade. Assim como outros “stranieri”, eles casaram, povoaram, festejaram, batizaram as crianças, morreram...
Mas essa família tem uma peculiaridade: seus integrantes mudaram o sobrenome após a chegada ao Brasil... todos eles.
Em 1892 registraram o primeiro filho brasileiro: Ernesto de Ponti.
Em 1900 casaram a filha Rosa de Ponti (com Vicente Passoni).
Em 1905... transformaram-se em Nicola.
E assim, no meio desse mistério “nominal“, nascemos nós, os Nicola... do Sebastião, da Idalina, do Luiz, da Nega, do Natal, do Maurílio, da Maria, da Olga, da Lourdes, do Antonio........
Meu bisavô Luigi nasceu e chegou ao Brasil de Ponti e morreu Luiz da Ponte Nicola, conforme registro no cemitério de Poços.
Meu avô Ernesto nasceu de Ponti, casou e morreu Nicola.
A minha tia-avó Rosa nasceu de Ponti, casou de Ponti, enviuvou e morreu Nicola.
Meu tio-avô João (da Ponte) nasceu provavelmente Gioachino de Ponti, casou e morreu Nicola.
E meu tio-avô Angelo nós nem sequer soubemos quem foi, a que veio, quando morreu ou o que fez.
É isso.... Nossa história, que tem muitos causos, até de quase-homicídio e suicídio (mas muitas alegrias também), se resume nesse básico-complicado... nascemos assim e viramos assados. Ficamos desnicolados. Mas, eu sou brasileira, não desisto nunca... ainda vou descobrir o que houve.
Aguardem um próximo capítulo......
PS: coloquei uma foto do tio Zé Nicola porque não tenho nenhuma dos avós e bisavós De Ponti-Nicola, nem encontrei parente que tivesse. Então, como ele é o mais velho...

10 comentários:

  1. Delma estou me sentindo muito mal com esta historia, trata de desvendar este mistério o mais rápido possivel, quem sabe os da Ponte nos deixaram alguma herança, algumas terras.....ou quem sabe não pertencemos a nenhum nem outro, estou começando a ficar desesperada, desamparada, alguem já viu casos asssim?

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    1. olá, nao sei se tenho algo a ver com isso mas sou da damilia nicola tambem e procuro parentes proximo tanto aqui no brasil como na italia. abraço

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  2. Minha familia tambem mudou de Spagnolo para Girotto, historia bem parecida....
    Vc conseguiu descobrir alguma coisa????
    Eliana Claudia Girotto - elclg@hotmail.com

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  3. Meu tetaravó era italiano, mas infelizmente nçao temos informações sobre nossos antepassados. Nosso sobrenome é Nicolau, pode ser uma variante de Nicola?

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  4. Meu sobrenome é Deponti e meu bisavô era italiano de veio parar no RGS

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    1. Como era o nome do seu bisavô? e da bisavó?

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    2. Meu bisavô chamava Paulo deponti e a bisa não lembro, tiveram 21 filhos e nesta região central do RS existem muitos Deponti e Nicola

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    3. Meu bisavô Luiz Passoni é filho de Vicente Passoni e Rosa Nicoli... ela veio de província de Milão mas não sabemos os nomes de seus pais. O Vicente Passoni veio d Gessati filho de Pasqual Passoni e Serafina Colombo.

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    4. Meu bisavô Luiz Passoni é filho de Vicente Passoni e Rosa Nicoli... ela veio de província de Milão mas não sabemos os nomes de seus pais. O Vicente Passoni veio d Gessati filho de Pasqual Passoni e Serafina Colombo.

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